domingo, 8 de agosto de 2010

Luiza...

" Não me lembro da ultima vez que escrevi um texto que não falasse sobre mim. Esse texto será pouco sobre mim, e pela primeira vez o personagem principal é 99% fictivcio e 1% outras pessoas. Espero que aproveitem."

Já matei antes, mas dessa vez ele estava olhando para mim. Não sei se deveria te-lo matado, nem conhecia ele, mas ele mereceu. Não! Você ta fazendo de novo, está tentando me justificar. Não é verdade! Ele não mereceu! Mas mesmo assim, eu o matei. E ele só tinha 20 anos.
Limpei a arma, não havia muito tempo. Joguei a arma no chão e sai.
Maldito emprego! Não aguento mais! Quando chegar no quartel vou me demitir. Já chega!
Sai da sala escura que estava. Como ela se encontrava perto da saida dos fundos da festa aproveitei para sair dela. Não iria demorar para que achassem o corpo. Entrei no meu carro e sai acelerando o maximo possivel.
As cinco da manha não costuma ter muita policia, por isso dirijo o mais rapido possivel, sem medo de ser parada. Sou sem duvida a unica mulher nessa cidade quem consegue botar 120Km/h num 1.0 em ruas pequenas e se nenhuma outra mulher consegue nenhum homem à de conseguir.
Vou quase em linha reta para o Q.G. não tenho tempo para despistar ninguém e nessa velocidade não deve ter ninguem para dispistar.
O olhar dele ainda não saiu da minha cabeça. O que tinha naquele olhar que me faz estar tão culpada? O que tem de errado comigo que depois de 5 anos de trabalho eu comecei a ter remorcio?
Freio quando chego a um hangar abandonado, as batidas certas na porta e ela se abre.
Hugo abre a porta, nunca entendo porque sempre ele que vem abrir a porta.
Entro com meu Gol cinza no hangar.
Hugo sorri ao me ver. Ele sempre sorri ao me ver.
- Mais uma missão concluida com louvor? - ele pergunta abrindo a porta do meu carro, como um cavalheiro. Ele é um fofo.
- Claro - falo tentando não demostrar meu remorcio.
- O que houve? - como sempre ele me lê, sempre me lêu muito bem.
- Nada! Só cansada. - falo jogando o chave do gol na mão dele.
- E como o nosso garoto andou?
- Otimo, a injeção de ar serviu como uma luva.
- Não te disse Lu, sei o que é bom pro nosso bebe. - falou batendo no capo.
- É.
- Ei. - falou mudando a intonação de voz e falando bem mais baixo do que constuma. - Se quizer conversar, sabe que pode me chamar né.
- Sei, brigada. - falo fingindo um sorriso e vou para o meu quarto.
Assim que subo as escadas vejo a Bel no corredor, deve ter me escutado chegar. Ela estava de camisola, devo ter acordado ela. Nossa ela estava linda de camisola. Não achei que poderia achar alguem do mesmo sexo que eu tão linda, mas isso deve ser normal.
- Oi, como foi? - falou ela na sua voz calma, quase sussurrante.
- Bem, como você foi?
- Normal, nada de mais, não precisei matar ninguem nem nada.
Ela falou em quanto apoiava um ombro na parede, deixando a silueta da sua cintura cada vez mais bonita, a camisola deslisava pelas suas linhas e caia leve em suas coxas. Seus braços se abraçavam para se proteger do frio de uma forma sexy que só ela conseguia. Logo me toquei que não respondi ao que ela falo e que estava devaneando.
- Oi? - falei com vergonha por não me lembrar o que ela tinha falado. - Perguntou alguma coisa?
- Não, só estava falando que deve ser dificil matar alguem quase todo mês. Não sei como você consegue.
- A! Com o tempo se acostuma. - Falei indo para o meu quarto.
- Tá tudo bem? Você nem me comprimentou...
- Está sim. - falei voltando e dando um abraço nela. - Só preciso dormir.
Ela sorrio me deu um beijo na bochexa me desejando boa noite baixo no ouvido.
Não queria estender a conversa. Não com os pensamentos que estavam na minha cabeça. Não quero parecer mal para ela. Ela me adimira e quero que continue assim.
No meu quarto, já de pijama e já na cama comecei a me lembrar do garoto que matei. Droga, eu não me lembrava de como tinha chegado no quarto escuro. Só me lembro de saber que ele era meu alvo, no momento e que o vi.
Se mal me lembro de hoje, porque esse muleque me atormenta tanto?
Aos poucos o sono vem, amanha será um dia melhor.



" Gente to com muito sono para corrigir. Amanha eu corrijo."

2 comentários:

  1. "e se nenhuma outra mulher consegue nenhum homem à de conseguir."
    HÁ! Amei, quero continuar lendo.
    Achei muito bom como você fala como uma verdadeira menina no texto "ele é um fofo" ahsdauhdaush

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  2. Fico legal!!! Muito bom vc escrever um texto de ficção adorei =D

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