segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mais uma historia sobre magia... pt.2

Ela corria, irritada. Muito irritada. Suas mãos produziam um fogo lilas de aparência memorável. Seu rosto refletia o ódio que sentia e seu cérebro produzia um xingamento diferente a cada vez que arremessava uma bola de fogo.
- Vadia! - Gritava Eliza arremessando uma bola de fogo em direção a sua rival.
Assim que a bola de fogo ia acertar suas costas ela rapidamente se abaixa deixando o fogo passar por cima e explodir uma lixeira próxima.
- Erroo! - Disse a menina sorrindo e dando uma estrela para o lado e para a frente, depois voltou a correr.
- Volta aqui e me encara como uma MULHER! Criancinha infernal! - Falava Eliza e atacava sempre a errar e sempre a persegui-la.
Seu fogo enfraquecia e sua raiva se tornava pouco a pouco cansaço. O calor de suas veias foi se tornando necessidade de descanso enquanto ela persistia no ataque.
- Nunca vai me pegar sua pati mal arrumada! - falou a menina ao notar seu cansaço. - Quer uma aula de magia elemental, por que sua mira não está nada, nada boa. E esse foguinho de pati não vai nem doer se me acertar!
- PATI?! - Seus olhos ficaram lilases e seu corpo coberto do mesmo fogo. - Você ME CHAMO DE PATI? DUAS VEZES?
O ambiente ao redor de Eliza tremulava com o calor. Sua raiva reforçou a magia de seu corpo e agora estava a emanando por cada poro.
A menina loira ( PERAEEEEEEE!!!!! MENINA LOIRA É A MÃE! MEU NOME É ANA!....Ta bom, agora procederei a historia, um pouco mais assustado depois disso.) .
O ambiente em volta de Ana também se tornava mais quente, quente de mais.
Num flash Eliza abriu os braços e tudo em volta delas se consumiu em uma explosão.
O fogo consumia tudo de inflamável da rua, as paredes estavam chamuscadas e se tivesse alguém perto dessa região abandonada da cidade certamente Eliza teria problemas com o Caern. Ela caiu de joelhos, havia queimado toda sua magia com um ultimo golpe.
- Agora aquela putinha deve ter aprendido uma lição. - pensava tentando se levantar.
Olhou para frente esperando ver alguma movimentação. Yes! pensou, ganhei, nunca mais vou ter que ouvir a voz dela.
O som de raios e um cheiro putrito de peixe tomou o local. Será mesmo? Ela pensou. Mau havia conhecido a menina e já reconhecia a ressonância dela o suficiente para ter certeza. Sim, ela estava viva. E fazendo um encantamento. Seus olhos se arregalaram e numa descarga de adrenalina ela olhou para traz. Ali estava ela, flutuando no ar de ponta a cabeça. Extamente no ponto cego de Eliza, levemente chamuscada, com seu cetro apontado bem para ela.
- Boa tentativa iniciante.
Não havia tempo nem magia para uma reação. Uma lágrima escorreu pelo o rosto de Eliza enquanto seu ultimo pensamento antes do feitiço foi. Merda!.
A ressonancia eletrica e o horrivel cheiro de peixe tomou o lugar.

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